quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Carta de amor de um Plebeu à Condessa

maria_antonieta 
                    I

Condessa de amor sem fim,
Fazes o coração
Parecer um oásis em mim,
No deserto da solidão;
        *
Minha amada imortal,
Do meu amor surreal;
Corresponda ao amor imenso,
Anulando o sofrimento intenso;
        *
Condessa, desejo teu beijo
E se não agradas o cortejo,
Permita ao menos sonhar
E para sempre te amar.
        *
Tantos sonhos já tive,
Tantos mundos já estive;
Mas nada como esse amor inefável
À condessa em meu oásis infindável.

                     II

O destino fez te conhecer ali
Apaixonando-me quando te vi,
E fez nos olhos teus ver,
Meu amor por ti, que teu deve ser.
        *
Não sou nenhum conde
Nem tenho títulos de nobreza,
Mas se o espírito for à fonte
Iguala-se ao teu título de Condessa.
        *
És bela como uma Fada,
E dança no oásis em meio ao nada;
Dentro do meu coração,
Irradiante de tanta paixão.
        *
Sei que talvez ame outro,
Mas será que ele merece teu ouro?
Amor de ouro que em meu ser rutila
Resplandece a escuridão e a esperança ilumina.
        *
Ninguém te amará como eu,
Mesmo sendo uma Condessa, e eu, um plebeu;
Dai-me uma chance de te amar
E por ti sempre irei sonhar...

 

Wagner Correia
15 de Abril de 2001

Nenhum comentário:

Postar um comentário